A HISTÓRIA DO HALLOWEENCONHEÇA A SUA ORIGEM
Desvende as origens dessa celebração ancestral que influencia os costumes até hoje.
Blog da FISK
25 out. 2023
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25 out. 2023
O Halloween, celebrado no dia 31 de outubro, é uma das festividades mais misteriosas e aguardadas do ano. Por isso, convidamos você a embarcar em uma viagem fascinante através do tempo, explorando as raízes ancestrais dessa festa e as tradições que a transformaram em uma celebração repleta de fantasia e diversão.
Prepare-se para descobrir a história e os costumes que moldaram o Halloween como o conhecemos hoje.
Origem
As origens do Halloween podem ser traçadas até as tradições celtas. Habitantes das terras que hoje compreendem a Irlanda, o Reino Unido e parte da França, os celtas celebravam um antigo festival conhecido como Samhain. Esse evento marcava a véspera do ano novo, coincidindo com o final da época das colheitas e o início das preparações para o inverno rigoroso. Durante o Samhain, acreditava-se que a fronteira entre o mundo dos vivos e o dos mortos se tornava tênue, permitindo que espíritos e fantasmas vagassem pela Terra. Para afastar esses espíritos indesejados, eles acendiam fogueiras e usavam fantasias assustadoras, incorporando elementos de proteção e celebração à festividade.
Por volta do século IX, o Cristianismo passou a ser disseminado pelas terras celtas e começou a se mesclar com as tradições pagãs locais. Os rituais celtas, incluindo o Samhain, foram gradualmente absorvidos e adaptados. A celebração do Dia de Todos os Santos, originalmente chamada All-Hallows, era uma data importante no calendário cristão para homenagear os santos e mártires. A véspera do Dia de Todos os Santos, que coincidia com a tradicional noite de Samhain, era chamada de All-Hallows Eve e, com o tempo, essa designação se transformou na palavra que conhecemos hoje como Halloween.
À medida que os costumes cristãos se entrelaçavam com as tradições celtas, a festividade do Halloween começou a evoluir. Os elementos de fantasias, fogueiras e a crença na passagem entre os mundos permaneceram, mas com uma nova camada de significado religioso. Contudo, o Halloween ainda estava longe de se tornar a festa moderna repleta de doces, abóboras esculpidas e travessuras noturnas que associamos a ele hoje. Para isso, precisaríamos cruzar o Atlântico e entrar na história da colonização da América do Norte.
O Halloween nos Estados Unidos
Durante o período colonial, a observância do Halloween era extremamente limitada, uma vez que a cultura puritana predominante na Nova Inglaterra via com desconfiança as festividades consideradas pagãs.
À medida que as crenças e os costumes dos diferentes grupos étnicos europeus e dos nativos norte-americanos se mesclaram, uma versão distintamente americana do Halloween começou a surgir. As primeiras celebrações incluíam eventos públicos destinados a celebrar a colheita. Nesses encontros, as comunidades compartilhavam histórias sobre os mortos, dançavam ao redor de fogueiras e entoavam canções. Essas festividades tinham um caráter mais comunitário e eram centradas na gratidão e no reconhecimento das mudanças de estação.
No entanto, foi na segunda metade do século XIX que o Halloween começou a se transformar em uma celebração realmente marcante nos Estados Unidos. Nesse período, o país recebeu muitos imigrantes irlandeses, que trouxeram consigo muitas das tradições celtas associadas ao Samhain. Elementos como fantasias, lanternas de abóbora (jack-o’-lantern) e as brincadeiras de “travessuras ou gostosuras” (trick-or-treating) tornaram-se parte integrante do Halloween norte-americano, tornando-o popular em todo território.
Assim, o Halloween nos Estados Unidos passou por uma transformação gradual, incorporando elementos das tradições celtas e de outras culturas, transcendendo as fronteiras étnicas e religiosas até se tornar a festa colorida, divertida e ligeiramente assustadora que conhecemos hoje.
Unindo Tradições
Partes da Irlanda e Escócia tinham uma tradição chamada guising. O nome, como você pode ter percebido, tem raiz na palavra disguising (fantasiar-se, disfarçar-se). No Halloween esse é um dos costumes mais emblemáticos, junto à prática do trick-or-treating. Crianças e até mesmo alguns adultos se fantasiam de personagens assustadores ou criativos e vão de casa em casa pedindo doces. Essa tradição é uma maneira lúdica de festejar a data e promove interações positivas entre vizinhos e comunidades.
Outro símbolo icônico do Halloween é o jack-o’-lantern, a lanterna esculpida em uma abóbora. Essa tradição foi adaptada do folclore irlandês pois, originalmente, se utilizavam nabos, mas os colonos entenderam que a abóbora era mais propícia para esse fim pois era encontrada em abundância no solo norte-americano. Hoje em dia, esculpir abóboras é uma atividade muito popular durante essa época do ano, e essas lanternas são um dos principais elementos decorativos nas casas.
Também é importante mencionar que, no início do século XX, o Halloween passou por mais uma mudança de direção, tornando-se cada vez mais uma celebração comunitária e menos mística. As festividades passaram a incluir jogos, atividades de artesanato e comidas típicas, como maçãs caramelizadas e cidra de maçã, além de concursos de fantasias. O Halloween moderno é um feriado que valoriza a diversão e a criatividade, proporcionando a todos a oportunidade de entrar no espírito do outono.
Adaptado de: https://fisk.com.br/blog/a-historia-do-halloween-conheca-a-sua-origem. Acesso em: 30 out. 2023. © 2023 Fisk. Todos os direitos reservados.
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